A primeira mulher eleita como Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, recebeu, em 17 de dezembro, o diploma que autoriza seu mandato para o período de 2011 a 2014. A presidenta salientou que em seu governo irá "honrar as mulheres, cuidar dos mais frágeis egovernar para todos”.
Num ato de atitude e generosidade complementou em seu discurso, “o desejo de governar com democracia contando com cada brasileiro e que todos podem contar com sua administração”.
Na ocasião, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, em seu discurso fortaleceu a “esperança de que possam assegurar a todos os brasileiros o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada em harmonia social”.
A esperança do ministro é a mesma de todos os brasileiros, pois todo investimento comunicacional nos trouxe a visão de que nosso Brasil precisa avançar a passos largos e firmes para atingir, de fato, a ordem e progresso estampada em nossa bandeira.
Discursos são lindos e podem até nos emocionar, mas, sensibilidade sem razão e ação mensurada, é o que muitas vezes vemos através da força dos veículos de comunicação. Existe no imaginário popular uma distorção da atividade do marketing, tanto que a mídia e os políticos utilizam a palavra ‘marqueteiro’ (que rima com marreteiro) de forma preconceituosa, como que querendo tirar vantagem de alguma coisa. Em primeiro lugar é bom deixar claro que a comunicação não abarca a atividade como um todo.
Então pergunto? Qual é o verdadeiro negócio do marketing? Porque essa resposta se perdeu no meio do caminho? Porque a Comunicação tornou-se sinônimo da atividade de marketing? Qualquer um pode ser gestor de marketing?
No meu entendimento, carecemos de uma visão verdadeira de Marketing, que atinja todos os públicos, desenvolvendo ou dando continuidade aos produtos e serviços baseados em Políticas Públicas, que venham satisfazer as necessidades e desejos da população brasileira, não importando quem eles sejam, mas sim, como eles agem. Além disso temos a baixa autoestima do cidadão brasileiro que não conhece seus direitos que dirá seus deveres; e assim, todo atendimento gerado pelo Estado tem caráter de graciosidade. É dever do Estado, transformar e produzir indicadores que facilitem o acompanhamento pela sociedade, para que os investimentos cheguem com mais rapidez no final da fila.
A visão estratégica de marketing deve ser totalmente apartidária, pois não importa o partido, os problemas são iguais e ninguém consegue mudar uma cultura em curto prazo. É preciso ter visão de futuro, onde todos os partidos políticos, associações de classe e universidades, pessoas capazes de gerenciar crises e ainda, organizações da sociedade civil, sejam todos colocados em um único espaço, despidos de interesses pessoais ou corporativos, para dali, saírem com um amplo programa de sustentabilidade para o Brasil, com planejamento de no mínimo 30 anos.
Assim, a cada quatro anos, seja lá quem for o partido ou cidadão, a receber das mãos do povo o poder de governar este país, estado ou cidade, teria a função de gerenciar os resultados projetados para o período de sua parcela de tempo no processo. O Desenvolvimento Sustentável depende do equilíbrio entre as atividades produtivas e o desenvolvimento humano. A verdadeira transformação social, antes de mais nada, só acontecerá a partir da conscientização e colaboração dos que detém a informação.
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Perfil do Voluntariado Empresarial II
Em agosto do ano passado foram apresentados os resultados da segunda onda do estudo sobre o comportamento do Voluntariado no Brasil. A presidente do CBVE (Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial), Wanda Engel, afirma que o voluntariado empresarial é um fenômeno. “Diferentemente do voluntariado em geral, que perpassa praticamente toda nossa história, o voluntariado empresarial dá seus passos iniciais na década de 90 e se expande,de maneira significativa, somente nesta década.” No Seminário Internacional 2001-2011: A Década do Voluntariado, tivemos a oportunidade de discutir indicadores humanos na valorização e valoração do trabalho voluntário contemporâne